O jardim de Vênus

O jardim de vênus retrata a vida da condessa Sophie Potocka, desde sua infância como filha de um modesto camponês na Turquia e sua posterior educação como cortesã, chegando até sua entrada na nobreza polonesa.

O romance é ambientado no início do século XIX, e baseia-se na história real de uma das mais célebres cortesãs da Europa, conhecida como “La Belle Phanariote”.

São três os narradores principais e as narrativas se intercalam, a voz de Sofia nos conta o passado da Condessa, as vozes de Rosália e Thomaz nos mostram sua luta contra a doença e seus últimos dias de vida. No início a linearidade das narrativas é um pouco confusa, pois ainda não está claro qual a relação entre as três personagens, depois que esta relação é estabelecida a leitura flui e se torna muito gratificante.

A história tem uma profusão de personagens, de cenários e informações históricas que podem por vezes confusa a articulação entre tantos dados, mas a despeito desta amplitude e da reconstrução meticulosa, livro é antes de tudo, sobre a história de uma mulher que usou todos os artifícios que possuia para não se deixar subjugar por uma sociedade machista e opressora.

Esta leitura faz parte do Desafio Literário, cujo tema do mês de setembro era a leitura de um romance histórico, tu podes conferir as resenhas dos outros participantes aqui.

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Sandman Tattoo

Depois das Tattos de Harry Potter volto ao assunto, mas desta vez com o grande mito das História em Quadrinhos: Sandman de Neil Gaiman. Eu sou suspeita para falar porque sou fã mesmo, não apenas de Sandman mas de toda a obra do Gaiman e achei todas lindas.

“Sometimes, when you fall, you fly”

"You don’t have to stay anywhere forever"

"tempus frangit"

Este é Jocke Berg, vocalista da banda sueca Kent, ele tem uma tattoo da chave para o inferno.

Sonho.

Sonho.

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Ler para crescer

O ler para crescer de hoje é de uma delicadeza sem fim, o poeta Ferreira Gullar é um gatófilo assumido e fez em homenagem ao seu gato 15 poemas que estão reunidos neste livro que é um encanto. A poesia de Gullar é lindamente ilustrada por Angela Lago, transformando a obra em um deleite para todos os sentidos.

A graça já começa no título do livro: Um gato chamado gatinho, que arranca sorrisos até dos menos afeitos aos bichanos. Lançado em 2000, foi ganhador do Prêmio Jabuti de melhor ilustração infantil em 2001 muito merecidamente.

Recomendamos com todas as nossas forças.

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Hoje é dia de Agatha Christie

Hoje é comemorado os 120 anos do nascimento de Agatha Christie, eu como leitora e participante do Projeto Agatha Christie não podia deixar a data passar batida aqui no blog.

Uma pequena biografia da escritora:

Considerada a "Rainha do Crime", Agatha Christie aliou uma imaginação brilhante à sua grande habilidade como narradora, para conquistar gerações de público para suas histórias de mistério e suspense. Seus livros já venderam mais de 2 bilhões de exemplares.

Nascida Agatha May Clarissa Miller, ela se casou em 1914, com o Coronel Archibald Christie, um aviador da Força Aérea britânica. Com ele, teve sua única filha, Rosalind. Durante a Primeira Guerra, Agatha trabalhou como farmacêutica, o que lhe proporcionou, segundo consta, grandes conhecimentos sobre poções e veneno, que seriam mais tarde empregados em suas obras.

Deu-se em 1920 a publicação o seu livro de estréia, "O Misterioso Caso de Styles", protagonizado pelo detetive belga Hercule Poirot, que se tornaria um dos mais famosos personagens de toda a história da literatura. Poirot seria protagonista de mais 33 romances e dezenas de contos.

Em 1926, Christie desapareceu por onze dias, fato que causou comoção na imprensa e toda sorte de especulações. Agatha foi encontrada num hotel e até hoje não se sabe ao certo o motivo do desaparecimento: supõe-se que ela estivesse deprimida por descobrir um caso adúltero do marido. Nesse ano, ela escreveu uma de suas obras-primas "O Assassinato de Roger Ackroyd".

Dois anos mais tarde, Agatha Christie divorciou-se de seu primeiro marido. Em 1930, publicou o primeiro romance com a sagaz personagem Miss Marple, "O Assassinato na Casa do Pastor". Marple, uma simpática velhinha que se arvora a detetive e é uma espécie de alter-ego da autora, foi protagonista de doze romances de Agatha Christie.

Ainda em 1930 Agatha casou-se pela segunda vez, com Max Mallowan, um arqueólogo que havia conhecido numa viagem à Mesopotâmia. Com Mallowan a autora realizou uma série de expedições arqueológicas, que lhe renderam inspiração para novas histórias, como "Morte no Nilo".

Em 1934, foi lançado o célebre romance "Assassinato no Expresso do Oriente", depois transformado num filme de grande sucesso. Na década de 1930, a abundante produção literária de Agatha Christie se consolidou junto ao público, transformando a autora num perene "best-seller". Christie escreveu mais de vinte títulos de ficção, entre eles o famoso "O Caso dos Dez Negrinhos".

Em 1952, estreou em Londres sua peça "A Ratoeira" – a peça que ficou mais tempo em cartaz na história do teatro. Numa carreira de mais de meio século, Agatha Christie escreveu 79 romances e livros de contos, além de doze peças de teatro. Além das peças, contos e romances de mistério, Agatha publicou seis romances românticos, com o pseudônimo de Mary Westmacott.

A escritora recebeu a mais alta condecoração do Reino Unido em 1971, tornando-se "Dame Agatha Christie".

A Tatá fez uma postagem tri lá no Happy Batatinha idicando uns links muito legais sobre a Agatha Christie.

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Créditos:

Wikipédia

Uol educação