O diário de Brigedt Jones

Escrito na forma de diário, o romance relata um ano na vida de Bridget Jones, uma solteira de trinta e poucos anos, que luta com todas as forças para emagrecer, encontrar um namorado, parar de beber e largar o cigarro. Uma história aparentemente comum, mas narrada em estilo impecável e com extrema sensibilidade pela jornalista britânica Helen Fielding. Bridget trabalha em uma editora, mora sozinha, é apaixonada por seu chefe e cultiva o hábito de conversar com amigas que, em torno de uma mesa de bar, sempre têm soluções teóricas para todos os problemas. É impossível ler este diário e não se identificar com a protagonista. O mundo está mesmo repleto de Bridgets.

 

0-0 Eu escolhi esse livro por ele ser considerado o precursor dos Chick-lits, que foram o tema desse mês no desafio literário.

Essa leitura foi uma decepção, é recheado de esterótipos e clichês, tudo de maneira superlativa e caricata, e essa sinopse me dá medo, como assim é impossível não se identificar com Bridget?! Eu não senti nenhum tipo de identificação com essa personagem, e o que me chocou mesmo é que sim o mundo está cheio delas.

A personagem da Bridget me incomodou muito, tenho sérios problemas em compreender pessoas como ela, que sempre projetam nos outros a sua própria felicidade e que se sentem vitimas do mundo e não fazem muita coisa para mudar.

O estilo narrativo da autora é em legal, gosto de livros escritos em forma de diário, mas a história realmente não me conquistou. É claro que o livro tem tiradas engraçadas e hilárias, mas para mim não passou disso, de uma amontoado de piadas.

 

Esta leitura faz parte do Desafio Literário by RG.

 

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Uma estante de quinta

Minha amiga Tábata é uma inspiração constante em minha vida, ela é sem dúvida uma das pessoas que fazem a minha vida mais especial, e a estante de quinta de hoje foi ela quem me mostrou, e a estante é tão especial quanto ela.

 

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Não esquece de conferir os marcadores de quinta lá no Happy Batatinha.

 

Update:

Descobri que esta estante de quinta é criação do designer norueguês Amy Hunting e que ela foi premiada com segundo lugar no Green Furniture Sweden e o primeiro lugar no concurso Green Furniture Award da Feira de Móveis de Estocolmo de 201.

Constelações das Mil e Uma Noites

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A artista Rivane Neuenschwander, que apesar do nome germânico é brasileira, tem entre suas obras um trabalho chamado “One Thousand and One Possible Nights-December 2008” que é genial, pois a partir das páginas do livro “As Mil e Uma noites” ela montou uma constelação sobre cada uma das páginas. Cada trabalho foi criado com a coletânea correspondente a um mês de histórias e cada noite tem um céu diferente. Estou encantada com esta obra e isto que só vi excertos pela internet, imagino que quem teve oportunidade de ver pessoalmente tenha ficado ainda mais encantado do que eu. É inspirador, poético, alarga o entendimento de mundo, emociona, é Arte Pura inspirada em literatura!

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Biografia:

Nasceu em Belo Horizonte em 1967. Vive e trabalha em Belo Horizonte, Brasil.
Formada pela escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, obteve o título de mestre pelo Royal College of Arts em Londres.
As obras criadas por Rivane utilizam uma ampla gama de materiais, como flores secas, papel arroz, insetos, poeira, sujeira, sal e pimenta, materiais orgânicos que têm uma vida efêmera. Cria assim uma espécie de memória da vida cotidiana que se funda justamente em tudo aquilo que é corriqueiro.
Na última Bienal de Veneza, em 2005, a artista apresentou trabalho composto por máquinas de escrever que tiveram suas teclas de letras substituídas por teclas de pontos finais. Apenas os números e outros sinais gráficos tais como os pontos de exclamação e interrogação foram mantidos. Os visitantes eram então convidados a escrever cartas com essas máquinas e prendê-las na parede do espaço expositivo. A dificuldade na comunicação que esse trabalho coloca em debate explicita algo acerca da própria natureza da arte, a princípio inexprimível por palavras, ao mesmo tempo em que enfatiza essa possibilidade.
Rivane Neuenschwander já expôs em importantes museus e galerias nacionais e internacionais. Destacam-se suas individuais no Palays de Tokyo, em Paris (2003), Museu de Arte da Pampulha (2002) e Portikus em Frankfurt (2001). Já participou por duas vezes da Bienal internacional de Veneza (2003 e 2004), da Bienal de São Paulo (1998) e da Bienal de santa Fé (Estados Unidos, 1999).

 

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Créditos:

One Thousand and One Possible Nights-December 2008, Rivane Neuenschwander

Texto biográfico

Fotografia

Ler para crescer

0-low658afe5b-251f-4867-817a-db354ec1f5dafamiliamalucas3_W221 Meu pai é um dragão (Coleção Famílias Malucas – 3, Editora Fundamento, 2008, 120 páginas), de Jackie French, e ilustrações de Stephen Michael King, conta a história de Horácio, um menino que vive na corte do Rei Arthur e que pretende se tornar cavalheiro da Távola Redonda e por isso estudo com afinco na escola do Rei. Um grande desafio surge quando o professor Sir Sneazle, exige como tarefa de casa que Horácio mate um dragão e o traga para a aula. Exige tarefas também dos amigos de Horácio, Bernard deve fazer uma redação de cem páginas sobre a história da espada, sem nenhuma mancha de tinta, Phillip, Paul e Oscar devem salvar uma donzela em apuros.

Os meninos se reúnem na casa de Horácio tentando encontrar uma solução para as tarefas fora do comum, mesmo para alunos da Escola do Rei, e Fada Elayne ou melhor Grub, como a irmã de Horácio é conhecida, se oferece para ajudar os meninos, ela é uma menina diferente, vive às voltas com inventos mirabolantes e se ressente por não poder frequentar a escola.

Com a ajuda dos inventos de Grub eles solucionam as tarefas de Bernard, Phillip, Paul e Oscar, fica faltando apenas a tarefa de Horácio. O menino resolve sair sozinho para a sua tarefa, pois como ele poderia contar para a irmã que ele deve matar um dragão, sendo que o pai deles ama tanto os dragões que quer se tornar um deles.

Ao encontrar uma linda dragão, Horácio acaba descobrindo segredos de sua família que nunca imaginou que pudessem ser verdade, e a partir desse encontro começa uma aventura ainda maior em que ele, seus amigos e sua família salvam o Reino de Camelot.

Meu pai é um dragão é uma história de aventura que encanta e resgata os valores de amizade e a importância da família diante dos problemas e adversidades. Sem dúvida uma ótima pedida para pais e filhos.

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Ler para crescer

Esses dias me dei conta de que nunca falo das minhas leituras com o guri aqui no blog e elas são leituras tão deliciosas que agora terão um dia só pra elas. As resenhas “Ler pra cerscer” vão ser de livros infantis e começamos com uma das últimas leituras.

0-m_8570259752 Mast e o planeta azul (UFRGS, 2009, 32 páginas), texto de Sônia Coppini e ilustrações de Dudu Sperb Nos conta a história de Mast, uma máquina superpoderosa que fica no Planetário de Porto Alegre e tem a capacidade de enxergar o céu bem lá no alto.

E é através dos “olhos” de Mast que vamos descobrindo como é nosso sistema solar, passeamos pelos planetas que o formam, conhecemos suas particularidades.

Também presente na leitura está a temática da preservação, dos cuidados com a Terra. Uma das partes mais interessantes é quando somos “transportados” para outras eras e descobrimos como a Terra foi quando nem existiam homens ainda, quando os dinossauros habitavam o planeta.

É uma leitura divertida, leve e bastante informativa. As ilustrações são bonitas e dialogam com o texto, contribuindo para a antecipação da leitura por parte dos pequenos em fase de alfabetização.

Este livro foi elaborado pela equipe do Planetário da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e é obra obrigatória nas escolas públicas brasileiras.

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