Coração de Pedra

George Chapman tem 12 anos e problemas de relacionamento com os colegas, e são estes colegas que aprontam no Museu de História Natural de Londres e ele acaba levando a culpa. Enfurecido com a injustiça ela ataca e destrói a cabeça de um dragão de pedra e com isso desencadeia uma batalha entre estigmas (estátuas de gárgulas e bestas mitológicas) e cuspidos (estátuas de seres humanos), isso tudo em um mundo que só ele pode ver.

A história é ágil e fluída, e tem uma trama envolvente. É fácil perceber que o autor foi cuidadoso com os dados históricos, no livro tem inclusive um mapa de onde podemos encontrar as estátuas citadas no livro, espalhadas por Londres.

Gostei muito da forma como o livro se desenvolveu, a narrativa tem um ritmo interessante, por certo influência da experiência do autor com o cinema, as personagens são cativantes e a forma como elas vão evoluindo durante a trama me agradaram bastante. Os mistérios que vão surgindo deixam a história ainda mais rica e a forma que George, ajudado pela menina Edie, vai vencendo os obstáculos que se colocam em seu caminho é eletrizante.

Esta foi minha última leitura do Desafio Literário de 2010 cujo tema de dezembro era ler uma obra que tivesse a palavra coração no título e mesmo publicando a resenha só hoje eu li ele em dezembro ok?

estrelinhas coloridas…

Ao professor

E como hoje ele estaria fazendo 119 anos, só poderia ser ele a figurar no grande angular da semana, e vamos juntos fazer um brinde, "Ao professor"! E antes que algum desavisado, recém-chegado de marte não saiba quem é o professor, lhe apresento: J.R.R. Tolkien.

Retrospectiva Literária 2010

E hoje é dia da Retrospectiva Literária capitaneada pela Angélica do blog Pensamento Tangencial.

* O melhor livro que li em 2010: O Livro do Cemitério, Neil Gaiman

* A aventura que me tirou o fôlego: Coração de Pedra, Charlie Fletcher

* O suspense mais eletrizante: A menina que não sabia ler, John Harding

* O romance que me fez suspirar: Aura Negra, Richelle Mead

* A saga que me conquistou: As chaves do Reino, Gart Nix

* O clássico que me marcou: O Túnel, Ernesto Sábato

* O livro que me fez refletir: 1984, George Orwell

* O livro que me fez rir: Jane Austen, a vampira, Michael Thomas Ford

* O melhor livro de fantasia: O Fabuloso Maurício e seus Roedores Letrados, Terry Pratchett

* O livro que me decepcionou: As Nuvens de Magalhães, Manoela Sawitzki

* O(a) personagem do ano: Kafka, no livro Kafka e a boneca viajante, Jordi Sierra e Fabra

* O melhor livro nacional: O Seminarista, Rubem Fonseca

* O livro infanto-juvenil que mais gostei: Os Pequenos Homens Livres, Terry Pratchett

2010 foi um ano de boas leituras, descobri um autor de fantasia que é o meu número,  Terry Pratchett. Li O Hobbit e Roverandom do professor Tolkien que há tempos estavam me espreitando na estante. Li todos os livros do Desafio Literário. Não li nenhum livro de terror, mas vou me redimir essa ano, amigas queridas já me indicaram ótimos livros pelo twitter. Tive o prazer de descobrir Ernesto Sábato e seu magnífico livro “O Túnel”. Finalmente li “O morro dos ventos uivantes”, Emily Brönte e conheci as duas personagens mais egoístas com as quais topei na imensidão de livros que já passaram pela minha vida, vai ser difícil desbancar Catherine e Heathcliff neste quesito. Li muita fantasia esse ano, meu gênero favorito em contrapartida li apenas um livro do meu autor nacional preferido, Caminhos Cruzados, do Érico Veríssimo. Comprei muito mais livros do fui capaz de ler. Comecei e ler livros “por capítulos” com meu guri, assim lemos livros maiores, um capítulo por dia. Enfim foi realmente um ano de boas leituras e espero que 2011 seja ainda melhor.

estrelinhas coloridas…

O homem do terno marrom

Em O homem do terno marrom, Agatha Christie nos traz mais uma heroína destemida e com sede de aventura, a moça em questão é Annie Beddingfield, que logo no início da história fica órfã e vai morar em Londres, lá ela presencia um estranho acidente em uma estação de metrô, um assassinato ocorrido no mesmo dia levantam a suspeita de Anne de que os dois acontecimentos possam estar interligados, e estas suposições somadas à sua sede de aventura a fazem embarcar em um navio rumo à Africa.

A narrativa do livro intercala os diários de Sir Eustace Pedler e a voz da própria Anne. O mistério e o excesso de pistas tornam a história por vezes confusa, mas algumas reviravoltas depois, o fio da narrativa se torna mais fluído e história se torna mais amigável, culminando com o infectível desfecho improvável, pelo menos pra mim que nem de longe suspeito do culpado 😉

Esta leitura faz parte do Projeto Agatha Christie capitaneado pela minha amiga Tatá.

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