Lumos

#lumosmaxima

1 – A arte de não ter educação – mais um causo pra lá de engraçado sobre o que passam os livreiros, no ótimo blog manual prático de bons modos em livrarias.

2 – Traduções por vir: Literatura de Língua Inglesa – Anica fala da imensidão de livros que ainda não estão disponíveis em português e elege alguns que merecem tradução.

3 – Apaixonados por livros – O casal Angela e Brandon gostam tanto de livros que quando se casaram fizeram as fotos oficiais em uma livraria.

4 – Homem de letras – Mariana Sanchez do ótimo blog Orelha do Livro mostrou o trabalho de Roberto de Vicq de Cumptich que criou uma série de retratos de escritores onde, ao invés de desenhos, seus rostos são feitos de letras. Mas não qualquer letra: apenas aquelas que formam seu nome, e todas dentro de uma mesma família tipográfica.

5 – Comparar "Harry Potter" e "Os Livros da Magia" é um equívoco – Rafaell Reboredo disseca a já saturada e cansativa comparação entre as duas obras, lá no Ambrosia

#nox

Desafio Literário 2011 – Atualização

E eis que a última resenha que fiz para o Desafio Literário foi em maio *shame on me*, fiquei chateada de ter sido sugada pela mudança de casa, mas enfim percalços fazem parte do processo, como eu li alguns livros mas não fiz resenhas no prazo vou fazer uma atualização com os livros lidos, de alguns livros ainda pretendo fazer as resenhas. Também já escolhi os lançamentos que irei ler no mês de dezembro e cortei dois livros extras.

Janeiro – Literatura Infanto-Juvenil

Livro 1: O mistério da ilha de Tokländ, Joan Manuel Gisbert – OK

Livro 2: Jornada pelo rio mar, Eva Ibbotson – OK

Livro 3: A maldição da moleira, Índigo – OK

Fevereiro – Biografia e/ou Memórias

Livro 1: O diário de Hèléne Berr: um relato da ocupação nazista de Paris – OK

Livro 2: Moacyr Scliar: a escrita de um homem só – OK

Livro 3: Cartas a um jovem poeta, Rilke – OK

Março – Romance épico

Livro 1: Os vendilhões do templo, Moacyr Scliar – OK

Livro 2: As virtudes da casa, Luiz Antônio de Assis Brasil – OK

Livro 3: Netto perde sua alma, Tabajara Ruas – OK

Abril – Ficção científica

Livro 1: Laranja Mecânica, Anthony Burgess – OK

Livro 2: Da Terra à Lua, Júlio Verne – OK

Livro 3: Raio Verde, Júlio Verne – OK

Maio – Livro-reportagem

Livro 1: A sangue frio, Truman Capote – OK

Livro 2: Crianças de Grozni: um relato dos órfãos da Tchetchênia, Asne Seierstad – OK, farei resenha mesmo atrasada.

Livro 3: O quinto mandamento, Ilana Casoy – Não vou ler

Junho – Peças teatrais

Livro 1: Sonho de uma noite de verão. William Shakespeare – OK, farei resenha mesmo atrasada.

Livro 2: Macbeth, William Shakespeare – Vou ler ainda este ano

Livro 3: A maldição do Vale Negro, Caio Fernando Abreu – Vou ler ainda este ano

Julho – Novos autores

Livro 1: A senha, Natália B. Guzzo – Lendo, farei resenha mesmo atrasada

Livro 2: Areia nos dentes, Antonio Xerxenesky – Vou ler ainda este ano

Livro 3: Uma carta por Benjamin, Jana Lauxen – Não vou ler

Agosto – Clássico da literatura brasileira

Livro 1: Memórias póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis

Livro 2: Quincas Borba, Machado de Assis

Livro 3: Vidas Secas, Graciliano Ramos

Setembro – Autores regionais

Livro 1: Transversais do tempo, Tailor Diniz

Livro 2: Sob o céu de agosto, Gustavo Machado

Livro 3: A babilônia, José Clemente Pozenato

Outubro – Nobel de literatura

Livro 1: Todos os nomes, José Saramago

Livro 2: Paris é uma festa, Ernest Hemingway

Livro 3: Gertrud, Herman Hesse

Novembro – Contos

Livro 1: Correio do tempo, Mario Benedetti

Livro 2: A dama do cachorrinho, Anton Tchékhov

Livro 3: Laços de família, Clarice Lispector

Dezembro – Lançamentos do ano

Livro 1: A camareira, Markus Orths

Livro 2: O Herói Perdido, Rick Riordan

Livro 3: A outra volta do parafuso, Henri James

Annabel & Sarah

"Não chegue a minha casa sem avisar. Surpresa boa mesmo é quando me dão chocolates sem que eu peça ou espere” (pg. 41)

Com um projeto gráfico que me agradou muito pela inovação e criatividade, “Annabel & Sarah” de Jim Anotsu foi uma grata surpresa, cheia de referências que vão desde a sétima arte até desenhos japoneses, o trecho que Annabel fala que Goku encontrou outra Esfera do Dragão me fez rir muito.

A trama, claramente inspirada em Lewis Carrol e Neil Gaiman, gira em torno de duas irmãs gêmeas, Annabel e Sarah que em comum só tem mesmo o DNA e a data de nascimento de tão diferentes que são e que ao serem obrigadas a passarem um final de semana juntas na companhia do pai se veem dentro de um bar abandonado decorado com pinturas de Andy Wharol onde a aventura tem início quando uma TV que se liga sozinha e puxa Sarah para outro mundo. Sem muitas opções Annabel parte em busca da irmã, depois de conversar com “Estrela da Manhã” que a instrui a procurar a flor “Amor Perfeito”.

A narrativa tem um ritmo muito interessante, pois assim como as duas irmãs são diferentes, sempre que estamos acompanhando cada uma delas em sua jornada nestes universos paralelos, somos apresentados a um texto totalmente diferente. Enquanto vemos Sarah em uma cidade totalmente distópica em que a felicidade é obrigatória e a tristeza punida severamente, Annabel é jogada em um mundo onde humanos são uma espécie em extinção e pandas são os caras maus. Já os Interlúdios foram uma sacada muito bacana porque eles contextualizam Annabel e Sarah levando a uma compreensão maior da personalidade das duas.

Uma das referências literárias que mais gostei foi o nome do lobo detetive Op Spade, que apenas quem leu O Falcão Maltês de Dashiell Hammet consegue captar, as referências são um dos grandes trunfos do livros, mas que podem passar totalmente despercebidas para o leitor com uma bagagem literária diferente. Kerouac e a Ilha da Expectativa são outros nomes curiosos que denotam o quão curiosa é a personalidade, não dos personagens mas do próprio autor que se despiu de seu próprio nome e construiu um autor-personagem que se coloca em cada uma das referências que permeiam o texto instigando a curiosidade do leitor.

Para além das referências, mas ainda esbarrando nelas, uma personagem que merece destaque é o cientista Cody Corso que inventou uma máquina que se chama Uivo (aqui não consigo deixar de pensar em Allen Ginsberg) que realiza viagens espaço-temporais pela Surdez, que nada mais é que o fino invólucro que separa os diversos mundos, aqui temos um jogo de palavras bastante engenhoso.

A idade que Jim Anotsu tinha quando escreveu a história talvez justifique o domínio da linguagem ainda imaturo, mas ele é um autor promissor, que conseguiu já em seu livro de estreia imprimir um ritmo fluido à narrativa somado a um estilo muito convidativo à leitura.

ANOTSU, Jim. Annabel & Sarah. São Paulo: Editora Draco, 2010

Lumos

#lumosmaxima

1 – Interpretação autoral – Para comemorar a estréia de A Última Estação – uma adaptação do romance de mesmo nome de Jay Parini que dramatiza o último ano da vida do conde russo León Tolstói, Carlos André Moreira lembra, outras 10 produções marcantes protagonizadas por escritores reais como personagens em histórias inventadas ou não.

2 – Emma ( ou porque estou virando fã de Jane Austen) – Texto batuta da Alinde falando sobre como Jane Austen vem conquistando mais uma leitora, lá no NerdBox.

3 – Levanta-te e grifa – Texto muito divertido da Vanessa Barbara sobre a mal amada arte de grifar os livros.

4 – O livro além do livro – O blog da L&PM divulgou uma exposição muito bacana que tem o livro como matéria-prima. Até dia 23 de outubro no Lasar Segall em São Paulo.

5 – Namore um cara que lê – versão masculina do texto "namore uma garota que lê", de Rosemary Urquico, lá no acepipes escritos

#nox