Dia 23 – Você costumar ler e-books? Ou prefere o bom e velho livro em papel? Por que?
Se não tem outra alternativa, como livro esgotado ou com preços abusivos em sebos por que a edição está esgotada eu leio e-books, mas prefiro o bom e velho livro de papel, quem sabe quando eu tiver um tablet ou coisa que o valha eu passe a gostar mais desse formato que de toda forma simplifica a vida 😉
Dia 22 – Cite um ou dois livros com títulos que você acha interessante. Você costuma escolher livros pelo título?
Eu amo títulos inusitados e longos. Não escolho um livro pelo título, mas se ele me chamar atenção vou atrás para saber mais sobre o livro, já aconteceu isso e acabei descobrindo que um ótimo título era só a porta de entrada para um ótimo livro. Alguns títulos que adoro:
Extremamente alto, incrivelmente perto, Jonathan Safran Foer – Eu amo demais esse título, acho impactante, gosto do uso do superlativo e do jogo de palavras.
A solidão dos números primos, Paolo Giordano Acho este título tão melancólico e tão instigante, eu adoro números primos, e adorei o jogo de linguagem que o autor usou aqui.
Lugar Nenhum, Neil Gaiman – Também amo, acho muito legal porque ele fala tanto sobre o livro só com duas palavras, mas a gente só descobre isso lendo 😉
Dia 21 – Quanto tempo em média você demora para ler um livro?
Uma média de 3 dias, mas ultimamente tenho demorado mais, algo em torno de 5/6 dias, costumo ler super rápido, mas ando desanimada a o ritmo de leitura sempre cai, nesses casos uso a regra de ler pelo menos 10 páginas por dia, é uma forma de não parar e é claro que geralmente quando percebo li bem mais que as 10 😉
A estante de hoje é com nichos que parecem agradar todo mundo, mas o que achei mais legal nesta é que ela tem um movimento muito bacana por conta da arrumação nada previsível 😉
Dia 20 – Você gosta de poesias? Qual o seu poeta ou poema favorito?
Sim, adoro poesia, meu poeta predileto é Mário Quintana. Minha poesia predileta dele é:
Utopias
Se as coisas são inatingíveis… ora!
Não é motivo para não querê-las…
Que tristes os caminhos, se não fora
A mágica presença das estrelas!
Dia 19 – Qual é o livro que você leu, gostou e recomenda para todo mundo ler também?
Memórias de um diabo de garrafas, Alexandre Raposo. É um romance histórico delicioso, com uma personagem principal inusitada, uma pesquisa minuciosa e uma narrativa caprichada e primorosa. Recomendo sempre.
Dia 18 – Você lê livros que não são para sua idade? Como livros infanto-juvenis ou YA para quem é adulto, ou livros adultos para quem é adolescente.
Sim, leio e adoro, prefiro os infanto-juvenis de aventura e fantasia aos denominados YA, esses não curto tanto. Também adoro os infantis 😉
Dia 17 – Cite um livro que você achou que iria gostar e acabou não gostando. Fale sobre ele.
O Caçador de Pipas Khaled Hosseini, aqui a clássica expectativa nas alturas foi por água a baixo. Tenho uma certa ojeriza de personagens que pensam que são o umbigo do mundo, que colocam suas vontades e desejos acima de tudo e todos, e o Amir é tudo isso superlativado, a forma como ele sempre tratou Hassan me fez odiá-lo com todas as minhas forças, lembro de ter lido uma resenha que dizia que a amizade deles transcendia as castas e confesso que fiquei um pouco pasma com essa percepção da pessoa que escreveu, mas enfim a leitura é uma experiência única. Ah, não, eu não achei que o que ele fez no final foi uma rendição, foi só para ele resolver a culpa que o consumia.
Dia 16 – Cite um livro que você achou que não iria gostar e acabou adorando. Fale sobre ele.
Báh não posso dizer que adorei, mas o único que chegou perto de se encaixar nessa categoria é “Os Sete Selos” Luiza Salazar. Comecei a ler com várias ressalvas por conta de algumas resenhas, mas no fim curti a história como não achei que fosse curtir. Mas enfim um salto qualitativo de achar que não ia gostar para adorar não rolou com nenhuma obra.
Dia 15 – Qual é o seu vilão literário favorito? Por que?
Conde Olaf, da série Desventuras em Série, Lemony Snicket. Como não amar esse vilão extremamente perverso, mas proporcionalmente criativo, inventivo e rei dos disfarces? Para mim é impossível. Desde o primeiro livro da série fiquei encantada com a vilania do Conde Olaf, porque ela é velada, se reveste do simulacro da benevolência, pior tipo de maldade que conheço.