Desafio 10 livros em 10 dias – Dia 3

3° dia – o livro mais barato que você comprou

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Ah! ! Esse é fácil foi “A mansão Hollow”, Agatha Christie, pague míseros R$ 1,99 (sim, um e noventa e nove).

Na época não me preocupava com traduções, plágios e direitos autorais por pura falta de conhecimento, se fosse hoje não compraria, por isso vou citar também o livro mais barato que comprei de uma editora idônea, que por coincidência também é da Agatha Christie: “O homem do terno marrom”, paguei por ele R$ 3,90 no perfil do Mamão Livros, na Estante Virtual, o frete custou mais do que o livro 😉

 

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Para saber mais sobre o desafio:

Dia 1 

Dia 2

Desafio 10 livros em 10 dias – Dia 2

2° dia – o livro que você mais odiou

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O meu ódio mortal há anos é o livro Terapia de Ariel Dorfmann, da coleção Plenos Pecados, o pecado do livro é a avareza. Eu simplesmente queria arrancar os meus cabelos por ter gasto meu dinheiro neste livro. Como já fazem muitos anos que li não me recordo muito da história, ainda bem. Vou deixar aqui a sinopse oficial dele porque não vou nem me esforçar para lembrar dessa história sofrível.

 

Em "TERAPIA", livro sobre a avareza, escrito especialmente para a coleção Plenos Pecados, o escritor chileno Ariel Dorfman nos convida a uma viagem tempestuosa e divertida pelos desejos, manias e neuroses de Graham Blake, um proeminente homem de negócios à beira da psicose. A cada virada inesperada da narrativa, o talento de Dorfman _ aclamado como um dos "maiores romancistas latino-americanos" da atualidade (Newsweek) _ revela o duelo insano do homem com seus pecados mais íntimos. Editora Objetiva

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Para saber mais sobre o desafio:

Dia 1

Desafio 10 livros em 10 dias – Dia 1

A minha amiga mais que querida Tatá, do blog Happy Batatinha me indicou para participar do Desafio 10 Livros em 10 Dias, criado pela Luana do blog Partes de Um Diário. E a despeito do que possa parecer, o desafio não é ler 10 livros em 10 dias, na verdade o desafio consiste em citar livros de acordo com o tema do dia, que são:

1° dia – o livro que você mais gostou
2° dia – o livro que você mais odiou
3° dia – o livro mais barato que você comprou
4° dia – o livro mais caro que você comprou
5° dia – o livro que mais te fez ter a atenção nele
6° dia – o livro que menos te fez ter atenção nele
7° dia – o livro que você mais recomenda
8° dia – o livro que você menos recomenda
9° dia – o livro/série você mais gosta
10° dia – o livro mais velho que você tem ou leu

 

1° dia – o livro que você mais gostou

Acho tão complicado eleger um livro predileto, são tantas obras que amei, tantas que moram no meu coração, que fica difícil mesmo. Mas vou destacar aqui para o desafio uma que me tocou muito, de diversas formas e é uma releitura constante: Orgulho e Preconceito, Jane Austen.

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Sou completamente apaixonada por esta obra, foi o primeiro Austen que li, e é sempre ele que eu leio quando quero o conforto de uma história conhecida, bem escrita, doce, encantadora e romântica. Eu adoro revisitar a linda história de Mr. Darcy e Elizabeth Bennett, sempre, eu disse sempre, me emociono com essa história.

Eu gosto tanto deste livro, falo tanto dele que a Tatá, que é amiga grau máximo de fofurice, me deu um exemplar da coleção vintage da editora L&PM, que eu queria com todas as minhas forças, agora tenho dois exemplares em português e um em inglês da editora Penguin na minha biblioteca 😀

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16 anos sem Mario Quintana

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Mário de Miranda Quintana (Alegrete, 30 de julho de 1906 — Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.Era filho de Celso de Oliveira Quintana e de Virgínia de Miranda Quintana. Fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou na Editora Globo, quando esta ainda era uma instituição eminentemente gaúcha, e depois na farmácia paterna. Considerado o poeta das coisas simples e com um estilo marcado pela ironia, profundidade e perfeição técnica, trabalhou como jornalista quase que a sua vida toda. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em busca do tempo perdido de Marcel Proust, Mrs. Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e sangue, de Giovanni Papini. Em 1953 trabalhou no jornal Correio do Povo (Porto Alegre). Trabalhava como colunista da página de cultura, que saía no dia de sábado, e em 1977 saiu do jornal. Em 1940 lançou o seu primeiro livro de poesias, A rua dos cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966 foi publicada a sua Antologia poética, com 60 poemas inéditos, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus 60 anos, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da obra. Viveu grande parte da vida em hotéis, sendo o último deles o Hotel Majestic, no centro velho de Porto Alegre, que foi tombado e transformado em centro cultural e batizado como Casa de Cultura Mario Quintana, em sua homenagem, ainda em vida. Em seus últimos anos de vida, era comumente visto caminhando nas redondezas. Segundo o próprio poeta, em entrevista a Edla van Steen em 1979, seu nome foi registrado sem acento. Assim ele o usou por toda a vida. Em 2006, no centenário de seu nascimento, várias comemorações foram realizadas no estado do Rio Grande do Sul em sua homenagem.O poeta tentou por três vezes uma vaga à Academia Brasileira de Letras, mas em nenhuma das ocasiões foi eleito; as razões eleitorais da instituição não lhe permitiram alcançar os vinte votos necessários para ter direito a uma cadeira. Ao ser convidado a candidatar-se uma quarta vez, e mesmo com a promessa de unanimidade em torno de seu nome, o poeta recusou.Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Ah! mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade. Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1 grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro – o mesmo tendo acontecido a sir Isaac Newton! Excusez du peu Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é caladão, introspectivo. Não sei por que sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros? Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Érico Verissimo – que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras.

 

Hoje fazem 16 anos que Mario Quintana se foi, e báh que perda foi a desse doce velhinho batuta. É meu poeta favorito, é o poeta maior dos gaúchos. E sabe que lamento tanto que eu nunca pude ter um dedinho de prosa com ele, e ele sempre esteve no Hotel que hoje é linda e esfervencente Casa de Cultura Mario Quintana ou na Rua da Praia, ou na praça da Alfândega e eu é que era muito criança, e mesmo amando Lili inventa o mundo, não me dei conta da oportunidade que estava perdendo. Meu acalento são as poesias que ele nos deixou, estas eternas!

Para finalizar, minha poesia favorita:

 

Das Utopias

Se as coisas são inatingíveis… ora!
Não é motivo para não querê-las…
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!

Mario Quintana – Espelho Mágico

 

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Créditos:

Texto biográfico

Fotografia

O original de Alice

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Imagine poder ver o manuscrito original de “Alice no país das maravilhas”, escrito e ilustrado por Lewis Carrol, pois isso é possível em versão digital que a Biblioteca Britânica colocou à disposição dos leitores.

Esse manuscrito foi leiloado pela Alice, que ganhou o livro do próprio Carrol em 1864, e quem o comprou foi uma colecionador americano, só retornando à Inglaterra em 1948 pela ação de um grupo de benfeitores.

Para publicar, Carroll reescreveu a história e removeu algumas das referências pessoais que fez à família de Alice. Adicionou dois capítulos e lançou o livro com ilustrações do artista John Tenniel (1820-1914).

Quer conferir então vá aqui.

 

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José Mindlin

jose-mindlin Hoje pela primeira vez na vida chorei pela morte de alguém que eu nem conheci pessoalmente. Eu tenho uma admiração profunda pelo José Mindlin e saber de sua morte foi um baque pra mim. Este homem que fez tanto pela cultura deste país, que tinha tanto amor pelos livros que o transmitia como se fosse uma doença contagiosa era pra mim  o que muitos chamam de ídolo, não gosto deste termo, mas se tivesse que dá-lo a alguém sem sombra de dúvida seria ao Mindlin. Um dos poucos titulares contemporâneos que merece a cadeira que ocupa na Academia Brasileira de Letras.

No Mundo Livro tem um artigo lindo da Larissa Roso.

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Editora Landmark processa a tradutora Denise Bottmann, do Não Gosto de Plágio

A tradutora e blogueira Denise Bottmann, do blog Não Gosto de Plágio, precisa de nosso apoio. Ela é a responsável por um trabalho incansável de trazer à tona casos de plágio de traduções, e agora está sendo processada pela editora Landmark, que pede ao juiz indenização, por danos morais mais a retirada de seu blog do ar.

A Denise denunciou que as traduções de “Persuasão” de Jane Austen, e “O morro dos ventos uivantes” de Emily Brönte, publicados pela referida editora em 2007 eram respectivamente plágios das traduções de Isabel Sequeira, publicada pela europa-américa em 1996 e de Vera Pedroso (publicada pela bruguera em 1971, reeditada pela art em 1985, para o círculo do livro).

A ação também cita a blogueira Raquel Salaberry, do Jane Austen em Português, o Google e um provedor. O processo corre na 4ª Vara Cível do Fórum Regional de Santana, e o número do processo é 001.09.135047-7 (link).

O Sérgio Rodrigues, do blog Todo Prosa e o Alessandro Martins, do Livros e Afins também já divulgaram esse absurdo e se tu também não gostas de plágio, ajude a espalhar a notícia.

 

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UPADATE:

A Raquel postou uma nota de esclarecimento aqui.

Também falaram sobre o caso:

Livros e afins, Editora Landmark processa blogueira Denise Bottmann

Todo Prosa, Editora processa blogueira: pode plagiar esta notícia

Flanela paulistana, Editora Sambarilove & Cia.

Bibliophile, Editora Landmark processa a tradutora Denise Bottmann, do Não Gosto de Plágio

Prosa online, Editora acusada de plágio processa tradutora

O livreiro, Quem gosta de plágio?

Filisteu, Quando crescer quero ser igual à Denise Bottmann

Por quem os sinos dobram, Clipping: Editora processa blogueira

L&PM, Autora do blog Não Gosto de Plágio é processada

Tradutor Profissional, Edição extra

De gustibus non est disputandum, Eu também não gosto de plágio…e muito menos de covardia

Forense contemporâneo, Anotação #12-2010

Enredos e tramas, Derek Walcott: sobre traduções e plágio

Hellfire Club, Efeito Streisand

Substantivo plural, Editora processa blogueira

Vísceras literárias, Blogueira é processada pela editora Landmark

Mundo livro, Tradução e reação (9)

Buzzvolume, Editora processa blogueira

Ubervu, Editora processa blogueira

Casa da Ceinwyn, Editora Landmark processa a tradutora Denise Bottmann, do Não Gosto de Plágio

Meia Palavra, Blogueira é processada por editora

Os três livros que marcaram a minha vida

A minha amiga Tábata me passou dois memes em que eu tenho que listar os 3 livros que marcaram a minha vida. Eita que escolha difícil.

O tempo e o vento do Érico Veríssimo.

O senhor dos Anéis, J.R.R. Tolkien.

Cem anos de solidão, Gabriel García Márquez.

Eu teria que repassar para outras cinco pessoas, mas vou deixar quieto. Sinta-se à vontade para pegar a idéia 😀

Ah! E tem outro no qual eu devo listar oito características minhas:

1 – tímida;

2 – tolerante;

3 – racional;

4 – prática;

5 – organizada;

6 – orgulhosa;

7 – exigente;

8 – indecisa.

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