Luís Augusto Fischer conta como a Feira do Livro se transformou em um dos eventos mais aguardados no calendário dos gaúchos.
O site do ClickRBS não permite incorporar vídeo, mas vale a pena ir lá ver:
Luís Augusto Fischer conta como a Feira do Livro se transformou em um dos eventos mais aguardados no calendário dos gaúchos.
O site do ClickRBS não permite incorporar vídeo, mas vale a pena ir lá ver:
O mundo é o que você come: uma família prova que você pode comer cuidando da sua saúde e da saúde do planeta (Nova Fronteira, tradução de Lourdes Sette, 2008, 479 páginas), de Bárbara Kingsolver é o como já diz o subtítulo o relato da experiência de uma família para se alimentar apenas com produtos locais durante um ano, para tanto eles se mudam para uma fazenda centenária, onde cultivam todo tipo de hortaliça imaginável, criam galinhas e perus, os produtos aos quais não tem autonomia para produzirem são comprados de produtores locais, ou então suprimidos do cardápio. Durante este ano eles têm a chance de recriar uma relação mais profunda com seus alimentos, ao perceberem que a comida processada, que para ser produzida precisa desviar rios e consumir combustível, não é tão necessária. O livro é permeado com informações técnicas de como o consumo inconsciente dos alimentos afeta o planeta. O foco do livro não são apenas os alimentos orgânicos, mas também os que não estejam fora da estação na localidade, que seja proveniente de estabelecimentos que tenham toda uma ideologia de comida local, trazendo como embasamento dados preciosos sobre como o ato de comer está intrinsecamente ligado à produção de petróleo, a queima de combustíveis, ao uso indiscriminado de pesticidas, ao confinamento animal, e seus impactos ao meio ambiente.
O livro tem pontos realmente interessantes no que dizem respeito à produção de carne e a opinião desta família em relação ao seu consumo, segundo eles, que por vários anos foram vegetarianos, a produção de carne para abate deve ser de criação livre nos pastos e não em confinamentos (os chamados CAFO’s).
As experiências e dados mostram claramente o descontentamento de uma família estadunidense com a falta de uma tradição alimentar própria de seu país e tentam eles mesmos resgatar uma cultura alimentar há muito suprimida pelos interesses de grandes produtores rurais.
O mais gostoso deste livro é que ele é realmente um relato verdadeiro, meio que diário escrito a seis mãos na verdade (pai, mãe e filha mais velha), que nos mostram que a despeito de gostarmos ou não todos os nossos atos influenciam o nosso futuro, inclusive se alimentar.
Faz um tempo eu postei meus hábitos de leitora, e depois fui me lembrando de outras coisas e nunca me animava de fazer outro post, mas ai vi que a turma do Vou de coletivo está com este tema no mês de outubro e resolvi desengavetar os hábitos que ficaram de fora, pois bem vamos a eles:
1. Quando preciso interromper a leitura, termino o capítulo que estou lendo, se ele for muito longo tento pelo menos terminar em um ponto que a linha de raciocínio não seja quebrada.
2. Eu intercalo os tipos de leitura, mais ou menos assim: um livro de fantasia, um de ciências humanas, um chick-lit, um suspense, uma biografia, e por ai vai, é difícil eu emendar dois livros do mesmo estilo.
3. Eu adoro Histórias em Quadrinhos e tenho muita pena de quem acha que não é uma leitura válida.
4. Eu uso Ex-libris na folha de rosto e carimbo meu nome na página 17 dos meus livros.
5. Eu criei meu ex-libris baseado em um já existente do artista Rockwell Kent que eu amo de paixão e que depois também foi adaptado para a capa do livro de Anne Fadiman chamado Ex-Libris: confissões de uma leitora comum e por isso se tornou bem conhecido.
6. Leio poesia todo dia, antes de dormir mesmo que tenha lido 10 capítulos de um livro de prosa, sempre abro aleatoriamente um dos meus livros de poesia que ficam do lado da cama e leio ao menos as duas páginas de onde abri o livro.
7. Eu guardo as florzinhas e folhinhas que meu guri me dá dentro do livro que estou lendo. Adoro reler e encontrar meus tesouros lá!
8. Mesmo ainda preferindo o livro impresso disparado, não me importo tanto quanto antes em ler no PC, mas se eu gosto muito da obra e pretendo reler, invariavelmente eu compro o exemplar impresso, foi assim com “Sonhos de uma noite de verão” e “Hamlet” de Shakespeare.
9. Eu detesto coleções incompletas, e por isso mesmo ando irritada com a editora Conrad por que eles só editaram os dois primeiros livros da série: Livros da Magia, de Carla Joblonski baseada nas HQ do Neil Gaiman e não lançar os outros.
10. Eu já tive muito preconceito literário, hoje tenho como lema essa passagem do livro: No Mundo dos livros, de José Mindlin:
“Reconheço e proclamo a importância dos livros chamados “sérios”, mas sua leitura não deve ser considerada uma obrigação. A leitura de uma comédia é tão proveitosa como a de um drama. A leitura de uma história de amor, de um livro de aventuras, de ficção cintífica, de um romance policial é perfeitamente justificada. Digo sempre que a leitura é um mundo de liberdade intelectual”
estrelinhas coloridas…
Mais uma história de vampiros?! Sim. Mas com muito sarcasmo, acidez e chilli peppers temperando a trama. O livro da vez é O beijo das sombras de Richelle Mead, que é no original se chama: Vampire Academy, e é o primeiro de uma série que vai contar as aventuras de Lissa Dragomir e Rose Hathaway.
Tudo começa com Lissa e Rose que fugiram da escola São Vladimir, sendo levadas de volta por um grupo de guardiões. Lissa Dragomir é uma adolescente especial, por várias razões: ela é a princesa de uma família real muito importante na sociedade de vampiros conhecidos como Moroi.
Sua melhor amiga, no entanto, não carrega consigo o mesmo prestígio: meio vampira, meio humana, Rose Hathaway é uma dampira cuja missão é se tornar uma guardiã e proteger Lissa dos Strigoi – os poderosos vampiros que se corromperam e precisam do sangue Moroi para manter sua imortalidade.
De volta à escola elas tem que lidar com as consequências da fuga, e ainda se manter alerta para o que as continua espreitando e Rose descobre os poderes que se escondem por trás do doce e inocente olhar de Lissa.
Eu adorei a história. Achei interessante a mitologia criada por Richelle, é claro que ela se baseou em lendas e mitos que já estão por ai, mas nesse caso a moça acertou a mão pois a mistura deu certo.
O livro tem vampiros bons, vampiros maus e guardiões, báh que ao meu ver são uma raça um pouco subserviente demais, mas se não fosse assim o amor de Rose e Dimitri não seria impossível e a história perderia um pouco da bossa.
A história a princípio parece que será toda focada em Lissa, mas não, é Rose quem dá o tom e conduz a narrativa, e ela é muito mais interessante, isso torna a trama mais rica e envolvente.
O livro ágil e a trama flui, a dose de suspense é o meu número: não deixa tudo para o final, mas guarda uma reviravolta que é bem criativa e com gosto de quero mais.
E o melhor é que vai sim ter mais 😀 no Brasil só temos o primeiro, mas na gringolândia já tem 4 livros lançados e o 5º com lançamento previsto para 18/05/10, a seqüência é essa:
Vampire Academy (Vampire Academy, Book 1)
Frostbite (Vampire Academy, Book 2)
Shadow Kiss (Vampire Academy, Book 3)
Blood Promise (Vampire Academy, Book 4) Spirit Bound (Vampire Academy, Book 5)
mais sobre a série aqui: Sucker for Vampires e aqui: Vampire Academy Brasil
Eu adoro tatuagem. Eu amo literatura. Algumas pessoas juntam estas duas paixões. Eu sou uma delas, mas hoje não vou mostrar minha tatto e sim a do Aaron, ele usou o trecho final de uma citação de Henry David Thoreau em Walde, e ficou muito linda.
Rather than love, than money, than fame, give me truth.”
– Henry David Thoreau (Walden)
vi aqui: Contrariwise
A Câmara Brasileira do Livro anunciou nesta terça-feira, em São Paulo, os vencedores da 51º edição do Prêmio Jabuti. Foram apresentados os três ganhadores em cada uma das 21 categorias do concurso. No dia 4 de novembro ocorrerá a cerimônia de premiação quando serão anunciados os vencedores do “Livro do Ano de Ficção” e o “Livro do Ano de Não-Ficção”. O primeiro lugar em cada categoria recebe R$ 3 mil, e os melhores livros do ano de Ficção e Não-ficção ficam com R$ 30 mil cada um. Esta edição traz uma nova categoria, “Tradução de obra literária Francês-Português”, em homenagem ao ano da França no Brasil, cujo vencedor receberá como prêmio R$ 6 mil. Neste ano, o Jabuti bateu seu recorde de inscrições, foram 2.573 obras, cerca de 20% a mais que em 2008, quando concorreram 2.131 publicações. Uma das categorias premiadas, “Romance”, foi conquistada pelo escritor gaúcho Moacyr Scliar com Manual da paixão solitária (Companhia das Letras), livro que trata do universo religioso inspirado no relato do Gênesis, História de Judá e Tamar. Outro gaúcho que levou a melhor foi Fabrício Carpinejar, na categoria “Contos e crônicas” por seu Canalha! (Bertrand Brasil), um retrato poético e divertido do homem contemporâneo.
estrelinhas coloridas…