O misterioso caso de Styles (BestBolso, tradução de A.B. Pinheiro de Lemos, 2008, 235 páginas), de Agatha Christie é o primeiro romance da autora e foi publicado originalmente em 1917. A história é narrada por Hastings e se concentra no mistério que envolve a morte da Srª Inglethorp, dona da mansão de Styles. Aparentemente ela morreu de ataque cardíaco, no entanto outras evidências levam a crer que ela pode ter sido envenenada.
Na época da morte, Hercule Poirot está refugiado na aldeia próxima à mansão e como é amigo do Sr.º Hastings este sugere aos enteados da falecida que ele cuide do caso em segredo.
Poirot faz uso de métodos bastante peculiares para desvendar um mistério, mas é sempre certeiro. Todos na mansão tinham motivos para matar e todos os álibis se mostraram frágeis diante dos argumentos de Poirot. Instaura-se portanto um verdadeiro mistério, onde todos são suspeitos, há provas contra todos.
Poirot vai pouco a pouco montando um mapa, juntando peças, levantando suspeitas e na metade do livro temos plena convicção de que sabemos o culpado para logo em seguida termos nossa teoria posta à prova pelas geniais células cinzentas do detetive que subverte os motivos, e nos mostra uma novo ângulo da história e obviamente nos surpreende com uma teatral reviravolta nos últimos instantes.
Agatha Christie é sempre garantia de boa leitura, momentos gostosos em que mergulhamos em suspense e este livro não foge à regra.
Esta leitura foi a primeira do Projeto Agatha Christie capitaneado pela minha amiga Tatá.
estrelinhas coloridas…